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     Historial


Em 1990, a Direcção Geral da Pecuária (DGP) procedeu ao levantamento exaustivo dos efectivos caprinos existentes no Alentejo com o objectivo de quantificar os animais cujas características morfológicas se identificavam com o actual padrão da raça, localizar os efectivos com maior grau de homogeneidade racial e, por fim, analisar o interesse em criar o Registo Zootécnico (R.Z.) da raça. Do levantamento efectuado concluiu-se que apenas 20% dos efectivos (58 efectivos) possuíam animais passíveis de inscrição no R.Z. da raça (14473 fêmeas e 649 machos). Destes, apenas 34% dos seus criadores manifestaram interesse em inscrever os seus animais no R.Z. (4461 fêmeas e 191 machos).
Com a homologação do Regulamento do Registo Zootécnico da Raça Serpentina em Janeiro de 1991, visando a conservação da pureza desta etnia e possibilitar o seu progresso zootécnico e consequente difusão de bons reprodutores, procedeu-se ao trabalho de campo com a inscrição inicial dos animais dos proprietários que teriam manifestado interesse em participar nesta “cruzada”.
A gestão do R.Z., que inicialmente dependia da DGP, passou a ser desempenhada pela Associação Portuguesa de Caprinicultores de Raça Serpentina (APCRS), com a sua constituição em 1993.
Até finais de 1997 verificou-se um crescente interesse por parte dos criadores na preservação desta raça até se ter atingido o número de  5214 fêmeas adultas e 234 machos adultos inscritos no R.Z,  no entanto, esse número sofreu um decréscimo a partir do ano seguinte até 2002. Esse decréscimo teve como principais motivos:

  • escassez de mão-de-obra;
  • insuficiência de incentivos monetários para a preservação e manutenção de animais de raça pura, resultando na substituição destes animais por animais de raças mais produtivas ou seus cruzamentos;
  • motivos de natureza higio-sanitária;
  • dificuldade no arrendamento de zonas de pastoreio por parte dos criadores que não possuem terra própria.

A diminuição no número de animais verificada durante o período 1997-2002 afectou principalmente os efectivos de dimensão inferior a 100 animais. O número de efectivos com mais de 100 animais não sofreu alteração significativa durante o mesmo período.
Com o aumento significativo dos incentivos contemplados para a raça Serpentina e com a melhoria nas condições de maneio do seu sistema produtivo, o interesse da raça Serpentina na actividade caprina sentiu um novo acréscimo. Foram os efectivos de menor dimensão que mais uma vez tiveram uma maior contribuição na evolução verificada no número total de animais. Relativamente aos efectivos de maior dimensão constatou-se também um ligeiro acréscimo.
Actualmente estão inscritas no Livro Genealógico da Raça 4350 fêmeas adultas e 222 machos adultos.